Medicina digital
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24/3/2023

Open Healths: O que é, como funciona e seus impactos na saúde

O modelo de open healths é um movimento que vem proporcionando um grande impacto no cenário da saúde. E por isso, é importante que profissionais e pacientes conheçam sobre ele, já que o seu crescimento será inevitável nos próximos anos.

Entre os seus pilares, ela preza pelo compartilhamento de dados e democratização da informação, essenciais para trazer mais autonomia e segurança para todas as pessoas.

No entanto, ainda existem dúvidas quanto ao movimento e como ele se organiza, além de desafios que devem ser superados no Brasil para implementar os benefícios dessa prática.

Pensando nisso, preparamos um conteúdo especial sobre esse sistema, com tudo que você precisa saber antes de aderir a ele.

Entenda como atua, quais as vantagens e a importância de implementar uma saúde aberta e democrática para todos.

O que é o Open Health?

Open Health é um movimento global que visa promover o acesso aberto e livre às informações e dados relacionados à área. 

Isso inclui a disponibilização de dados de pesquisas médicas, informações sobre diagnósticos e tratamentos, registros médicos eletrônicos, entre outros tipos de documentos pertinentes.

O objetivo do movimento Open Health é permitir que pesquisadores, profissionais e pacientes tenham acesso aos dados necessários para desenvolver novos tratamentos, melhorar a qualidade dos cuidados e tomar decisões informadas sobre sua própria saúde.

Além disso, o movimento também tem em vista promover a colaboração entre diferentes setores da saúde e incentivar a criação de soluções inovadoras que melhorem a eficiência e a acessibilidade dos serviços em todo o mundo.

Qual a importância do open health atualmente?

O Open Health é um movimento global importante para promover a transparência na área da saúde.

Isso se dá por meio da disponibilização de informações e dados relacionados, permitindo que todos os envolvidos conheçam e desenvolvam melhores tratamentos.

Além disso, um dos princípios do movimento Open Healths é a inclusão do paciente nos processos de consulta e diagnóstico. 

Ao disponibilizar informações sobre seus registros, permite que tenham um maior entendimento sobre sua saúde e colaborem mais efetivamente na tomada de decisões relacionadas aos seus cuidados.

Além disso, também contribui para a integração entre diferentes setores, o que pode levar a soluções inovadoras para a melhoria da qualidade e acessibilidade dos serviços globais.

Com a democratização do acesso às informações, mais pessoas podem se beneficiar do conhecimento produzido pela comunidade científica e contribuir para o desenvolvimento de novas soluções para os desafios enfrentados pela área.

Como funciona o Open health?

O Open Health funciona como um movimento em várias frentes, revolucionando como a informação médica é compartilhada e utilizada. 

Com seu foco na ampla escala de compartilhamento de dados, ele permite que informações médicas importantes possam ser acessadas digitalmente em servidores compartilhados, tornando o processo mais eficiente e seguro.

Para facilitar a centralização das informações, o Open Health utiliza diversas tecnologias, como a inteligência artificial e a computação em nuvem. Isso permite que médicos e outros profissionais da saúde possam acessar arquivos sobre seus pacientes de forma rápida e precisa.

O sistema também promove a interação entre usuários, facilitando a comunicação entre os envolvidos. Isso pode ser especialmente útil em casos complexos ou crônicos, onde a colaboração de vários especialistas é necessária.

Além disso, esse movimento se dedica a simplificar e divulgar pesquisas científicas, tornando mais fácil para especialistas se manterem atualizados sobre as mais recentes descobertas em suas áreas de atuação. 

Isso pode ajudar a melhorar a qualidade do atendimento prestado e os resultados dos tratamentos.

Outro aspecto importante do Open Health é a consulta com o paciente sobre seus dados antes de propor tratamentos. 

Assim, ajuda a garantir que esteja plenamente informado sobre as opções de tratamento disponíveis e possa tomar decisões informadas sobre sua própria saúde.

Quais os benefícios do open health?

Aderir aos movimentos do open healths traz diversos benefícios para hospitais, instituições de saúde e também para os pacientes.

Conheça alguns dos pontos positivos que acompanham esse sistema global:

Interoperabilidade

O Open Health promove a interoperabilidade entre sistemas de saúde e instituições, permitindo que informações relevantes do paciente sejam compartilhadas de maneira mais eficiente e segura.

Isso ajuda a melhorar a coordenação dos cuidados e a reduzir a duplicação de exames e tratamentos desnecessários.

Além disso, visa reduzir as falhas que podem acompanhar o envio de arquivos entre plataformas, facilitando a comunicação entre profissionais a fim de melhorar a qualidade do serviço.

Segurança

A segurança é um benefício importante do Open Health. Afinal, a tecnologia empregada no permite que as informações de saúde dos pacientes sejam protegidas contra invasão ou acesso não autorizado. 

Isso é especialmente importante quando se considera o número crescente de ataques cibernéticos e violações de dados.

Um sistema de acesso global e acesso transparente contribui para desenvolver soluções seguras, mas que permitam a verificação entre pessoas autorizadas, identificando falhas na prática.

Portabilidade

Os movimentos Open Healths permitem que as informações do paciente sejam acessíveis em diferentes dispositivos e plataformas.

Assim, torna mais fácil para os médicos e assistentes acessarem informações relevantes em tempo real.

Isso significa que os envolvidos podem conferir os arquivos em qualquer lugar, a qualquer momento.

O envio também é simplificado, sem comprometer a qualidade dos documentos, mas permitindo a intercomunicação digital nas plataformas e hospitais.

Acesso rápido às informações

Ainda, vale reforçar que o Open Health preza por um acesso rápido e fácil às informações de saúde dos pacientes, incluindo:

  • histórico médico;
  • medicamentos;
  • resultados de exames;
  • outras informações importantes. 

Isso ajuda a melhorar a eficiência dos cuidados de saúde e permite que os médicos tomem decisões mais informadas e precisas.

Melhores oportunidades de negócio

Além disso, o movimento de saúde aberta contribui para oferecer novas oportunidades de negócios para empresas de tecnologia, farmacêuticas e outras companhias relacionadas. 

Isso porque ele permite que essas organizações trabalhem em soluções inovadoras e personalizadas, que atendam às necessidades específicas dos pacientes e médicos de cada instituição.

Atendimento personalizado

Da mesma forma, o Open Health também ajuda os médicos e profissionais a oferecer atendimento personalizado aos pacientes, com base em informações precisas e detalhadas sobre suas necessidades de saúde e histórico.

Isso pode promover consultas mais eficazes e humanizadas, com melhores resultados de diagnósticos.

Ainda, também integra a comunidade nas tomadas de decisões, promovendo autonomia e confiança nas escolhas de tratamento.

Economia de longo prazo

Na prática, os movimentos de open healths em todo o mundo podem ajudar a reduzir os custos de saúde a longo prazo.

Além disso, também melhoram a eficiência dos cuidados e reduzem a duplicação de serviços e tratamentos desnecessários.

Afinal, atendimentos personalizados e maior envolvimento do paciente permite entender suas necessidades, gerando economias significativas em custos para o sistema.

O que é necessário para o open health funcionar com eficiência?

Para colocar o open healths em prática, é necessário utilizar tecnologias inovadoras, soluções comunitárias e incentivar o comprometimento coletivo.

Afinal, a saúde aberta é um movimento que integra todos os envolvidos, desde profissionais e pacientes, até hospitais e instituições científicas.

É fundamental que todas as partes estejam em sintonia para integrar e conectar as diferentes fases de uma consulta e tratamento.

Além disso, sem avanços médicos e tecnologias inteligentes, é mais difícil colocar elementos como portabilidade e acessibilidade remota em prática.

Por esse motivo, é essencial estimular a adesão de toda a comunidade da saúde, além de empregar soluções inovadoras, que possibilitem alcançar uma conectividade global.

Quais os maiores desafios do open health no Brasil? 

Atualmente, os maiores desafios para implementar o open health no Brasil incluem a conscientização pública e a adoção de iniciativas tecnológicas.

Um dos maiores obstáculos é a falta de divulgação do movimento. Isso porque muitas pessoas tendem a manter a saúde como assunto privado, hesitando em compartilhar informações sobre o assunto.

Esse aspecto pode dificultar a participação da comunidade em geral em iniciativas de saúde aberta, como divulgar dados ou participar de pesquisas.

Além disso, as iniciativas geralmente exigem a colaboração entre diferentes partes interessadas, incluindo agências governamentais, prestadores de serviços e empresas de tecnologia. 

Isso torna o processo complexo, já que cada empresa e organização tem seus próprios objetivos e prioridades.

Ainda, é fundamental garantir a confiabilidade e a qualidade dos dados, uma exigência em prática, mas que pode encarar alguns obstáculos.

Nesse caso, é fundamental realizar a divulgação dos movimentos de open healths, para que mais pessoas e profissionais conheçam seus benefícios e se tornem apoiadores desta causa.

Ainda, também é essencial utilizar plataformas inteligentes e tecnológicas para otimizar os processos técnicos e agilizar a implementação desse sistema aberto no Brasil.

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