Medicina
-
7/7/2022

Prontuário eletrônico do paciente: Tudo o que você precisa saber sobre ele!

Você já considerou investir no prontuário eletrônico do paciente? Essa ferramenta está se tornando cada vez mais popular e pode expandir a produtividade das rotinas da sua clínica.

As inovações na medicina trazem cada vez mais soluções para diferentes áreas da saúde, que podem envolver as práticas médicas direta ou indiretamente.

E mesmo que o cadastro de pacientes seja uma atividade mais administrativa, ela também pode se beneficiar com o surgimento de ferramentas automatizadas, que facilitam e potencializam essa rotina.

No entanto, muitas clínicas podem não conhecer a verdadeira importância desse sistema tecnológico, perdendo a oportunidade de automatizar e otimizar o seu fluxo de atendimento.

Pensando nisso, nós criamos um guia especial sobre o prontuário eletrônico do paciente, para te ajudar a entender como essa ferramenta funciona e quais os benefícios que ela pode trazer para o seu consultório.


O que é o prontuário eletrônico do paciente?

O prontuário eletrônico do paciente, ou PEP, é um documento digital que reúne todas as informações do paciente, desde seus dados pessoais, consultas, diagnósticos e comentários dos profissionais que já o atenderam.

Por definição, a palavra prontuário vem do latim promptuarium, que significa “lugar onde são guardadas coisas de que se pode precisar a qualquer momento”.

Dessa forma, o conceito de prontuário médico pode ser entendido como um registro que guarda todas as informações de saúde de um paciente, que podem ser necessárias a qualquer momento.

No passado, esses documentos eram feitos manualmente, com preenchimento manuscrito, o que levava muito tempo e recursos.

Entretanto, com o avanço da tecnologia na medicina, o surgimento do prontuário eletrônico do paciente permitiu a automação dessas rotinas, além de tornar seu acesso e manipulação muito mais simples.

Atualmente, esse prontuário digital deve seguir as definições do Conselho Federal de Medicina para ser válido e legal, além de apresentar diferentes variações de acordo com cada clínica e software.


Qual a importância do prontuário eletrônico para a medicina?

O prontuário eletrônico do paciente vem para acompanhar os avanços da medicina, tornando-a ainda mais inovadora em todos os seus âmbitos.

Muitas pessoas pensam na tecnologia na área da saúde a partir de grandes inovações, como a inteligência artificial em exames ou automação de procedimentos.

No entanto, esse avanço também está presente nas pequenas rotinas, como o preenchimento de um prontuário.

Com um sistema automático, é possível aumentar a produtividade da clínica, diminuindo o tempo hábil das operações.

Além disso, o acesso aos dados também se torna mais democrático e simples, pois os dados passam a ficar disponíveis em servidores externos, para que todos os colaboradores possam consultar.

Isso promove uma redução de custos e mais agilidade nos atendimentos, melhorando, assim, a experiência do paciente.

Ainda, o CFM também determina que os dados do paciente devem estar sempre disponíveis para consulta. Assim, aderir ao prontuário eletrônico permite o cumprimento dessa norma com muito mais facilidade.

Em resumo, aderir a essa ferramenta significa acompanhar os avanços da medicina, trazendo mais benefícios e segurança para a manipulação de informações dos pacientes.


Tipos de prontuários eletrônicos populares do mercado atual

Quando falamos sobre prontuário eletrônico do paciente, algumas pessoas podem reconhecer o conceito em sistemas populares do mercado.

Atualmente, existem duas categorias mais conhecidas, que apresentam diferenças significativas.

Por isso, conheça mais sobre cada uma e como elas funcionam:

PEP

O PEP é o prontuário eletrônico do paciente convencional, como mencionamos.

Ele funciona como registro médico de toda a vida do paciente, incluindo suas consultas, atendimentos e diagnósticos.

Além disso, o PEP também reúne características específicas de cada software, como armazenamento em Nuvem e formatação do programa.

Nesse caso, essa é a categoria que define o prontuário eletrônico em sua forma mais básica - e também mais utilizada nos centros de saúde.

PEC

Enquanto isso, também é possível que o usuário ouça falar sobre o PEC, o Prontuário Eletrônico do Cidadão.

Nesse caso, trata-se de um sistema brasileiro desenvolvido de forma exclusiva pelos órgãos nacionais, para ser aplicado nas Unidades Básicas de Saúde de todo o país.

Essa iniciativa governamental tem por objetivo potencializar o acesso às informações dos pacientes atendidos no sistema público de saúde, facilitando as rotinas dos profissionais.

O Ministério da Saúde disponibiliza o PEC gratuitamente para as unidades de atendimento, além de oferecer atualizações e organizar o banco de dados para manter os prontuários sempre recentes.

Nesse caso, o PEC é um tipo de prontuário eletrônico do paciente, mas elaborado e adaptado para os atendimentos públicos em unidades do Governo.


Informações sobre a implementação do prontuário eletrônico

O uso do prontuário eletrônico do paciente em todo o mundo já é uma realidade.

Em 2018, um estudo mostrou que cerca de 70% dos estabelecimentos de saúde já utilizavam esse sistema em seus atendimentos.

Hoje, esse número é ainda mais expressivo, principalmente pela recente pandemia de Coronavírus, em 2020, que ampliou o uso da telemedicina.

A tendência global é a universalização da experiência digital na saúde com os prontuários eletrônicos.

Segundo a Folha de São Paulo, órgãos reguladores de todo o mundo já pressionam os provedores de softwares para desenvolver sistemas mais avançados, que sigam as novas demandas.

A União Europeia já conta com um padrão oficial de prontuário eletrônico do paciente e o governo indiano anunciou sua própria identidade digital na saúde para divulgar a base de dados públicos sobre os pacientes.

Enquanto isso, até mesmo empresas privadas, como a Apple, já investem em prontuários eletrônicos e outros sistemas semelhantes.

Dessa forma, a expectativa é que a implementação desse sistema seja inevitável em todo o mundo, tornando-se o sistema padrão na saúde.


Como o prontuário eletrônico é utilizado na medicina brasileira?

Enquanto isso, o Brasil investe em sua própria tecnologia de prontuário eletrônico do paciente.

Recentemente, o projeto de Lei 3.814/2020 foi desenvolvido para abordar justamente a criação de uma plataforma integrada pelo SUS com os bancos de dados de redes públicas e particulares.

O texto recebeu aprovação no Senado e espera-se que o lançamento desta plataforma aconteça nos próximos anos.

Com isso, o uso dos prontuários eletrônicos será uma obrigatoriedade, para alimentar esse sistema nacional de forma eficiente.

Além disso, mais de 15 mil unidades básicas de atendimento já estão colocando a tecnologia em teste.

Em resumo, o uso dos prontuários eletrônicos se popularizou principalmente no SUS e as clínicas particulares estão começando a acompanhar essa evolução.


Benefícios do prontuário eletrônico do paciente

Ainda, o uso do prontuário eletrônico do paciente traz uma série de benefícios para a clínica que adota esse sistema. Conheça alguns dos principais pontos positivos para considerar investir nessa tecnologia:

Telemedicina integrativa

A telemedicina também é uma realidade ao redor do mundo e o uso do prontuário eletrônico do paciente é parte fundamental desse processo.

Uma vez que as consultas e atendimentos dependem de sistemas eletrônicos, é essencial que os profissionais também possam consultar informações pelos canais digitais.

Dessa forma, utilizar o PEP permite a aplicação da telemedicina de forma mais integrativa e eficiente.

Inteligência artificial trabalhando a favor do paciente

A inteligência artificial também é um dos principais avanços em implantação na saúde e ela não precisa se restringir somente aos procedimentos médicos.

Isso porque o uso de soluções integradas e automatizadas, como a harpIA, permite que essas inteligências auxiliem no preenchimento dos prontuários.

A tecnologia da NeuralMed permite a leitura de textos médicos, laudos e prontuários, identificando patologias e diagnósticos com mais facilidade, a partir dos dados lidos pelo sistema.

Dessa forma, a inteligência artificial pode potencializar documentos como o PEP, tornando-o ainda mais eficiente e útil.

Melhor consumo das informações

Além disso, um dos problemas mais recorrentes dos prontuários manuais era o consumo de informações, que podia ser prejudicado por fatores como letra ilegível e confusão nas anotações.

Com um sistema automatizado e eletrônico, não é preciso se preocupar com esses contratempos, pois o sistema padroniza todos os dados, organizando-os de forma prática e simples de consultar.

Isso melhora o consumo das informações e agiliza todo o fluxo de atendimento, desde a consulta, até o serviço final com o paciente.


Utilizar o prontuário eletrônico no Brasil já está valendo a pena?

Há muito tempo, o prontuário eletrônico do paciente já é uma tecnologia viável e vantajosa no Brasil, sendo um investimento que vale a pena.

Além de modernizar a sua clínica, esse sistema também permitirá uma manipulação mais organizada e eficiente dos dados dos seus pacientes.

Com mais segurança e assertividade, os profissionais poderão agilizar suas rotinas, realizar diagnósticos mais precisos e otimizar outros processos que dependem do prontuário.

Além disso, essa alternativa também representa uma importante inovação da medicina, sendo indispensável para acompanhar os avanços da área.

Assim, vale a pena investir no uso do prontuário eletrônico do paciente no seu consultório, para potencializar seus atendimentos e o seu fluxo de trabalho.