Telemedicina
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31/7/2022

Integração sistemas de saúde: Como utilizá-la de forma estratégica?

Garantir a correta integração dos sistemas de saúde é um princípio fundamental para assegurar o pleno fluxo operacional de um hospital no dia a dia.

Uma atuação efetiva dos profissionais e colaboradores nas unidades de atendimento de saúde depende do funcionamento de equipamentos, máquinas e soluções digitais, especialmente hoje em dia, na era da tecnologia.

Sem uma disponibilidade efetiva das plataformas, o investimento em inovações deixa de ser benéfico para hospitais e centros de serviço.

Por esse motivo, é essencial não apenas entender o que é esse conceito, mas como ele pode ser aplicado na prática, para que seja possível evitar gargalos na comunicação e otimizar a experiência do paciente em uma atuação conjunta.

Veja como funciona a integração dos sistemas de saúde e qual a importância de garantir essa ocorrência na sua instituição.

O que é uma integração de sistemas de saúde?

A integração de sistemas de saúde consiste em criar e manter uma comunicação fluida entre diferentes plataformas utilizadas nas rotinas médicas, de modo a certificar uma troca de informações contínua e eficiente.

Os centros de atendimento, hospitais e unidades que prestam serviços à comunidade utilizam uma série de componentes digitais para realizar suas atividades.

Isso inclui não apenas softwares ou equipamentos digitais, mas também programas simples de triagem, prontuários eletrônicos e máquinas de exames.

Todos esses dispositivos operam de maneira distinta, com suas próprias linguagens e tecnologias. No entanto, eles devem conversar entre si para que seja possível aos colaboradores entender as etapas realizadas até o momento e seguir com o fluxo de atendimento sem ter obstáculos.

Essa comunicação é assegurada pela integração dos sistemas de saúde, que não visa, necessariamente, alinhar todas as soluções em um mesmo padrão tecnológico, mas sim confirmar que todas sejam compatíveis.

Qual a importância de contar com uma integração de sistemas de saúde?

A integração de sistemas de saúde é fundamental para que os profissionais tenham uma visão completa e detalhada dos processos que estão acontecendo e, assim, possam realizar suas funções de maneira eficiente.

Sem a correta comunicação entre as plataformas, os colaboradores, médicos e auxiliares podem ter seu fluxo de trabalho afetado de maneira direta, prejudicando até mesmo a qualidade do serviço prestado. 

Isso porque os diagnósticos e laudos finais ficarão comprometidos, por não existir acesso a todos os dados necessários para essas operações. 

Por exemplo, se o sistema do médico não for integrado com a plataforma de exames, ele não poderá verificar os resultados das imagens, deixando de elaborar uma análise eficaz da condição.

Com isso, o tempo de atendimento aumenta, prejudicando a experiência e satisfação do paciente, e prejudicando o fluxo de trabalho dos demais especialistas que precisam que aquela etapa seja devidamente cumprida.

Assim, contar com uma integração de sistemas de saúde eficaz é fundamental para evitar essas adversidades e prezar pela fluidez dos serviços.

Quais os principais tipos de integração de sistema de saúde

Para resolver esses obstáculos e reduzir as falhas de comunicação dentro da instituição, é possível adotar soluções que já foram desenvolvidas com o objetivo de promover a integração dos sistemas de saúde.

Confira os principais tipos disponíveis atualmente:

PACS

PACS é a sigla para Picture Archiving and Communication System, ou Sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens.

Esse sistema é utilizado para alinhar as instituições de saúde e os centros de diagnóstico, que costumam realizar exames de imagem em locais externos ao hospital, e, por isso, utilizam uma plataforma diferente.

Além disso, os resultados costumam ser emitidos em um formato próprio para este tipo de arquivo, e para que possa ser aberto por outros profissionais, utiliza-se o PACS para compartilhar os dados.

Com esse sistema, os especialistas podem acessar os documentos de maneira segura em um mesmo servidor, mesmo que sejam setores distintos.

Ainda, sua principal vantagem é a compatibilidade com outros programas convencionais de exames, o que possibilita a integração entre tecnologias e soluções diferenciadas.

RIS

O RIS, ou Radiology Information System, é um Sistema de Informação de Radiologia, como sua sigla pode ser traduzida.

Essa forma de integração de sistemas de saúde facilita o acesso e o gerenciamento das informações no setor de radiologia.

O departamento é um dos mais importantes para os atendimentos médicos, pois realiza a emissão de imagens e a gestão de pacientes em seu próprio centro de atendimento.

Para isso, é fundamental que os responsáveis e colaboradores envolvidos possam se comunicar de maneira fluída. Assim, o sistema RIS pode ser uma solução que permite não apenas a organização na radiologia, mas também sua integração com outras instituições de saúde.

A avaliação de diagnósticos e encaminhando de pacientes para os devidos especialistas também são atividades beneficiadas pelo padrão desse sistema, que estrutura as atividades do setor.

HIS

O HIS (Hospital Information System, ou Sistema de Informações Hospitalares) também é uma forma de integração de sistemas de saúde, desta vez voltado especificamente para grandes instituições.

Sua função consiste na integração e unificação de todos os bancos de dados usados no hospital dentro de uma única plataforma. Essa operação otimiza a comunicação entre os agentes e concentra as informações em um único lugar.

Com isso, os colaboradores podem realizar suas atividades de maneira mais eficiente, pois os dados estarão organizados de modo padronizado em uma plataforma compatível e simples de operar.

Assim como o RIS, esse sistema reúne os resultados das etapas de atendimento nos hospitais, desde a triagem, a análise de exames, até o compartilhamento das informações com outros profissionais.

Como cada atividade pode utilizar uma plataforma distinta, o HIS auxilia na correta integração de todos os dados.

DICOM

O sistema DICOM (Digital Imaging Communications in Medicine, ou Comunicação de Imagens Digitais na Medicina) é um conjunto de normas e protocolos que existem para padronizar o formato dos arquivos digitais e facilitar o seu compartilhamento.

Esse padrão foi desenvolvido nos anos 90, quando o surgimento de diferentes empresas e fabricantes prejudicou a integração dos sistemas de saúde da época.

Dessa forma, os hospitais e centros de atendimento passaram a utilizar uma mesma extensão para exames de imagem, o que permitiu a comunicação entre plataformas sem prejudicar os resultados e informações.

O DICOM foi responsável pelo desenvolvimento de outros sistemas, como o PACS, e, atualmente, é a norma vigente para salvar e compartilhar imagens de exames.

Benefícios da integração de sistemas de saúde

Além de fundamental para o pleno funcionamento das instituições, a integração dos sistemas de saúde também traz benefícios para os centros de atendimento.

Confira alguns dos principais que se destacam:

Agilidade no atendimento

Ter plataformas que se comunicam efetivamente é essencial para agilizar os serviços oferecidos ao paciente em todas as suas etapas.

Torna-se possível reduzir o tempo útil de todo o processo, desde a admissão, triagem e consulta, até a formação do diagnóstico, por conta das informações disponíveis e da facilidade para acessá-las.

Além disso, a integração de sistemas de saúde também reduz a necessidade de conversão dos documentos, permitindo que os profissionais apenas visualizem os dados em qualquer plataforma.

Diagnósticos mais precisos

Para ter diagnósticos precisos e eficientes, os médicos e especialistas devem ter acesso a todas as informações que são relevantes para o caso.

No entanto, sem sistemas integrados, parte dos dados pode ficar inacessível, ou terem sua qualidade prejudicada na conversão dos documentos.

Assim, o uso de normas que padronizam os arquivos beneficia a avaliação de todos os colaboradores envolvidos, fornecendo os detalhes necessários para elaborar uma conclusão assertiva para o paciente.

Uso da inteligência artificial no cotidiano

A inteligência artificial na saúde já é uma realidade em diversas instituições e centros de serviço, com soluções que agilizam as rotinas e automatizam inúmeras tarefas.

No entanto, essas inovações só podem ser utilizadas de maneira completa com a unificação dos sistemas, para se comunicar efetivamente com cada equipamento e componente utilizado nos atendimentos.

Caso contrário, a tecnologia não conseguirá atingir seu máximo potencial, por não possuir compatibilidade com os programas já implementados pelo hospital, prejudicando, inclusive, os resultados obtidos.

Como aplicar a integração de sistema de saúde na prática?

A aplicação da integração de sistema de saúde, na prática, deve ser feita utilizando padrões de comunicação entre cada uma das plataformas adotadas.

É fundamental que a instituição utilize todas as tecnologias necessárias para oferecer um serviço de qualidade, mas também deve garantir que esses componentes conversem entre si e permitam uma troca fluída de dados.

Para isso, indica-se a adoção de normas que já existem, para interagir com outros centros, mantendo sua rapidez e eficiência.

Por fim, investir em soluções inteligentes também permitirá a integração dos sistemas de saúde com mais facilidade, seguindo as tendências da medicina e, com isso, se adequando para utilizar as inovações que surgem todos os dias.

Assim, não deixe de padronizar a comunicação das suas plataformas e, no momento de contratar novas soluções de IA, escolha empresas como a NeuralMed, que viabilizam qualquer tipo de integração de sistemas. 

Nossas soluções de inteligência artificial são compatíveis com todos os sistemas que rodam em  hospitais e centros de saúde.

Além disso, também possuímos uma equipe qualificada com desenvolvedores que se dedicam somente a esse trabalho, garantindo máxima eficiência na comunicação entre os diferentes recursos operacionais.

Conheça nossas soluções e veja como integrar seus sistemas de saúde com inovações tecnológicas de última geração.