Como realizar o monitoramento de pacientes em hospitais?
O monitoramento de pacientes é um dos processos mais comuns e mais importantes em qualquer hospital, e vale a pena saber como aprimorar essa prática.
Afinal, os médicos, atendentes e especialistas precisam saber qual a condição atual do indivíduo antes de propor uma intervenção.
Se alguma complicação acontecer, é esse acompanhamento em tempo real que possibilita ações assertivas e a minimização dos riscos.
Por isso, é importante saber o que é o monitoramento de pacientes e como realizá-lo corretamente. Confira essas e outras dicas no conteúdo especial que preparamos!
O que é monitoramento de pacientes?
O monitoramento do paciente é um processo contínuo que visa acompanhar as condições de saúde do indivíduo. Seu objetivo é oferecer o melhor serviço possível, com possibilidade de intervenção precoce, quando necessário.
Essa prática é comum na medicina, sendo aplicada em diferentes cenários e segmentos, desde internações graves na UTI até consultas de rotinas para pessoas com doenças não-curáveis.
No entanto, com o avanço das tecnologias e o crescimento da telemedicina, se tornou possível desenvolver outras formas de monitoramento de pacientes, especialmente de modo remoto.
Ao coletar informações em tempo real, os profissionais podem tomar decisões assertivas e promover ações estratégicas para manter a saúde e o bem-estar do indivíduo.
Qual a importância do monitoramento de pacientes?
O monitoramento de pacientes é fundamental na área da saúde, principalmente para cuidar dos indivíduos e permitir que os profissionais atuem de maneira assertiva.
Essa prática permite uma avaliação contínua de cada quadro, fornecendo informações em tempo real sobre as mudanças em sinais vitais, sintomas e condições médicas.
Dessa forma, será possível detectar problemas precocemente, intervindo de maneira rápida para evitar complicações graves.
Enquanto isso, com dados em tempo real, os profissionais de saúde podem ajustar os planos de tratamento segundo as necessidades específicas de cada paciente. Isso possibilita uma abordagem mais personalizada e eficaz, considerando as variações individuais.
Como é feito o monitoramento de pacientes?
O monitoramento de pacientes é realizado utilizando ferramentas próprias para essa verificação, inclusive remotamente, se apoiando em tecnologias e integrações que enviam dados em tempo real.
Para iniciar esse processo, o médico, enfermeiro ou profissional de saúde coloca os equipamentos necessários no paciente, realiza testes nas medições e explica o funcionamento da tecnologia.
É o caso, por exemplo, dos eletrodos conectados para verificar os batimentos cardíacos, ou as sondas que informam sobre as condições vitais. Na telemedicina, dispositivos vestíveis e elementos conectados com a Internet das Coisas também cumprem esse papel.
Com isso, os responsáveis poderão verificar as informações e atualizar os prontuários com base nos dados de cada período. Elas também podem ser interpretados pelos médicos ou por plataformas auxiliares, dando uma orientação mais precisa do próximo passo e diagnosticando possíveis complicações.
Quais os tipos de monitoramento de pacientes?
Existem diferentes tipos de monitoramento de pacientes, e vale a pena conhecer alguns dos principais para entender como eles funcionam. Confira abaixo:
UTI
Uma das práticas mais comuns de monitoramento de pacientes é nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Muitos deles estão em condições que demandam cuidados contínuos e abordagens terapêuticas específicas.
Por isso, é importante que os profissionais verifiquem a condição periodicamente, categorizando os leitos conforme o estado crítico e outras características.
Os objetivos do monitoramento de pacientes na UTI visam diminuir as chances de complicações graves e promover tratamentos mais assertivos.
Além disso, pacientes em estado grave necessitam de intervenções rápidas e precisas, e ter dados confiáveis em tempo real pode ser a diferença no sucesso dos cuidados.
Ainda, outras metas incluem fornecer alerta clínico, mensurar a gravidade de doenças e oferecer feedback e eficácia do tratamento.
Domiciliar
O monitoramento de pacientes domiciliares acontece de maneira remota ou com o deslocamento do profissional até as residências, atendendo ao caso sem que o indivíduo precise se locomover.
Essa alternativa é importante para pessoas que não conseguem ir até o local de atendimento, ou aqueles em condições paliativas.
Para obter sucesso nessa abordagem, existe a combinação de aparelhos digitais e sistemas integrados para registrar, armazenar e transmitir dados sobre o paciente em tempo real, utilizando a internet e plataformas de compartilhamento.
O acompanhamento domiciliar cresceu nos últimos anos, especialmente por conta do envelhecimento e do surgimento de doenças que causam a incapacidade funcional.
Para auxiliar o paciente e sugerir uma melhor qualidade de vida, os profissionais adotam esse monitoramento de casa, acompanhando os indivíduos e registrando as interações.
Grupos de risco
Outra categoria que também deve receber o monitoramento por parte dos profissionais são os grupos de risco.
Essas pessoas se classificam, coletivamente, com algumas características que tornam o caso mais grave, exigindo um acompanhamento mais completo por parte da equipe multidisciplinar.
É o caso de internações de pessoas muito novas ou velhas, com o sistema imunológico comprometido, além de internações com doenças altamente contagiosas, por exemplo.
Esses e outros casos exigem que os médicos acompanhem suas condições, evitando complicações e agindo rapidamente quando necessário.
O Atlas é uma solução de IA da NeuralMed que ajuda no monitoramento de pacientes de alto risco.
Com o Atlas, nossos algoritmos de IA conseguem ler todos os tipos de dados não estruturados, como textos livres de evolução clínica e até PDF de exames. Esses dados alimentam uma plataforma completa de identificação antecipada, mapeamento e cuidado coordenado de pacientes de alta relevância.
Trata-se de uma solução de identificação e navegação inteligente de pacientes, que já monitora mais de 5 milhões de vidas. A solução utiliza todo o potencial da Inteligência Artificial e do NLP para analisar, em segundos, milhões de dados clínicos não estruturados, inseridos em diversas fontes de informação do paciente.
Assim, transformamos aquela quantidade enorme de dados que você tem em valor real para o paciente e para sua instituição de saúde.
Doenças crônicas
As doenças crônicas são condições que não possuem cura, mas podem ser gerenciadas para garantir uma boa qualidade de vida ao paciente.
A maioria dessas patologias afeta o sistema cardiovascular, respiratório, ou tem origem na produção insuficiente de componentes essenciais para o funcionamento do organismo.
No Brasil, exemplos comuns de doenças crônicas incluem diabete, hipertensão e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), por exemplo.
Indivíduos que enfrentam essas condições necessitam de monitoramento constante, por apresentarem um maior risco de eventos graves, como o infarto agudo do miocárdio ou o AVC.
Além disso, complicações inesperadas aumentam as chances de consequências permanentes, aumentando a complexidade do caso e dos cuidados. Dessa forma, é importante realizar um monitoramento com esses grupos, principalmente no dia a dia.
A solução Atlas também viabiliza via IA o monitoramento em tempo real de pacientes crônicos.
Quais os benefícios de realizar o monitoramento de pacientes?
Realizar o monitoramento de pacientes oferece uma série de benefícios significativos para a instituição e para os indivíduos atendidos. Conheça alguns dos pontos principais:
Intervenção precoce
O monitoramento contínuo possibilita a detecção precoce de alterações nos sinais vitais, padrões de saúde e sintomas.
Isso permite uma intervenção rápida e eficaz, muitas vezes antes que problemas de saúde se agravem, contribuindo para a prevenção de complicações e melhorando os resultados clínicos.
Tratamentos mais assertivos
Com dados em tempo real provenientes do monitoramento, os profissionais de saúde podem ajustar os planos de tratamento de forma personalizada.
Isso resulta em abordagens mais assertivas, adaptadas às necessidades específicas de cada indivíduo. Além disso, cuidados customizados podem melhorar a eficiência da abordagem, reduzindo os riscos de efeitos colaterais.
Redução de custos
O monitoramento de pacientes também pode levar a uma redução nos custos de saúde a longo prazo.
Sua detecção precoce e intervenção oportuna podem prevenir complicações que, de outra forma, exigiriam tratamentos mais intensivos e caros.
Além disso, a gestão proativa de condições crônicas pode evitar hospitalizações frequentes, contribuindo para a eficiência do sistema de saúde.
Como realizar o monitoramento de pacientes?
Se você deseja aprimorar seu monitoramento de pacientes, vale a pena conferir algumas recomendações para construir uma abordagem estruturada e completa. Confira os passos principais para realizar esse acompanhamento:
1. Faça um levantamento dos pacientes
Para começar, identifique e liste os pacientes que necessitam de monitoramento, considerando alguns critérios como condições médicas crônicas, histórico de saúde ou outros fatores relevantes.
Em grandes instituições, pode ser difícil acompanhar todos os indivíduos, e separá-los por ordem crítica, de sintomas ou por condição auxilia na construção de um plano eficiente.
2. Defina os objetivos do monitoramento
Em seguida, é importante estabelecer claramente os objetivos do monitoramento para cada paciente. Em outras palavras, quais as metas buscadas com esse processo.
O propósito desse acompanhamento varia conforme a organização, podendo ser, por exemplo, para prevenir complicações, otimizar tratamentos ou gerenciar condições específicas.
Além de organizar os processos, ter os objetivos claros também otimiza o uso de recursos, tempo e esforço dos profissionais.
3. Monitore mudanças nos indicadores
Para ter um monitoramento de pacientes eficaz, é importante monitorar as mudanças por meio de indicadores previamente selecionados.
Essas métricas devem ser relevantes para o estado de saúde do indivíduo, como sinais vitais, níveis de glicose ou batimentos cardíacos.
Com esses critérios, será possível monitorar regularmente o paciente, estando atento a qualquer mudança significativa que possa indicar problemas ou complicações.
4. Invista em tecnologias inteligentes
Ainda, vale a pena utilizar tecnologias inteligentes para facilitar o processo de monitoramento de pacientes.
Dispositivos médicos conectados, aplicativos de saúde e sistemas de telemedicina podem fornecer dados em tempo real e melhorar a eficiência do monitoramento.
Além disso, soluções inteligentes, como da NeuralMed, atuam em parceria com os médicos para propor diagnósticos e agilizar a rotina de atendimentos.
Vale a pena investir no monitoramento de pacientes?
O monitoramento de pacientes é uma prática comum na medicina, e vale a pena investir em dicas que tornem esse procedimento ainda mais completo e efetivo.
Ao acompanhar o indivíduo e sua condição, o profissional conseguirá antecipar complicações e agir com rapidez para promover os melhores cuidados possíveis.
Enquanto isso, também é uma forma de economizar recursos e praticar o telemonitoramento, implementando serviços mais práticos para a rotina da instituição.
Com o Atlas, nossos algoritmos de IA, é possível ler todos os tipos de dados não estruturados. Desde textos livres de evoluções clínicas à PDFs. Assim, é possível transformar informações dos mais variados tipos, em valor real para a sua instituição de saúde.
Por isso, vale a pena não apenas aplicar o monitoramento de pacientes, mas também investir em tecnologias que facilitem esse processo. Conheça as soluções da NeuralMed e saiba como elas podem auxiliar a sua organização.