Medicina
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2/3/2023

Mapeamento de perfil epidemiológico: Como implementar nos planos de saúde?

O mapeamento de perfil epidemiológico é uma das principais ferramentas para traçar estratégias assertivas de atendimento.

Os planos de saúde precisam conhecer seus beneficiários e o público atendido, bem como suas condições e os diagnósticos que apresentam.

Dessa forma, será possível encontrar as melhores abordagens não apenas para entender uma doença, como também trabalhar na sua erradicação e cura.

Por esse motivo, é importante que os convênios tracem o mapeamento de perfil epidemiológico da população, e utilizem ferramentas apropriadas para essa prática.

Veja as principais recomendações para tornar essa atividade mais rápida, precisa e simples de conduzir.

O que é o mapeamento do perfil epidemiológico?

O mapeamento de perfil epidemiológico é um processo que envolve a coleta e análise de informações sobre a saúde de uma população. 

Essa operação ajuda a identificar e avaliar os principais problemas que afetam uma determinada população, de modo a desenvolver estratégias para prevenir, controlar e tratar esses problemas.

O mapeamento envolve a coleta de dados sobre uma série de situações, como:

  • incidência e prevalência de doenças;
  • fatores de risco;
  • condições socioeconômicas;
  • acesso a serviços e atendimentos.

Essas informações são analisadas para identificar padrões e tendências, além de identificar grupos de pessoas que podem estar em maior risco de desenvolver certas condições de saúde.

Além disso, também é uma ferramenta importante para os profissionais de órgãos públicos, pois permite que eles entendam melhor a saúde da população que atendem.

Assim, é possível desenvolver estratégias coletivas mais eficazes e direcionadas para abordar os principais problemas de saúde.

Qual a importância de realizar o mapeamento do perfil epidemiológico nos planos de saúde?

O mapeamento do perfil epidemiológico é uma ferramenta essencial para os planos de saúde, pois permite que eles entendam melhor as condições populacionais e possam desenvolver estratégias que melhorem seus serviços.

Um gerenciamento eficaz do plano para os beneficiários só é possível ao conhecer as condições e situações atuais dos clientes.

Assim, é um processo fundamental para identificação dos principais problemas de saúde, permitindo que as empresas e instituições saibam como a sua população está sendo afetada por determinados diagnósticos.

Além disso, é uma prática que melhora o gerenciamento de custos, pois os planos de saúde podem identificar grupos de beneficiários com maior risco de desenvolver certas condições de saúde. 

Isso permite direcionar seus recursos para intervenções preventivas de doenças, o que pode ajudar a diminuir os gastos associados ao tratamento de patologias crônicas.

Ainda, é uma forma de desenvolver programas de saúde personalizados. Com base nos dados do mapeamento do perfil epidemiológico, os planos podem trabalhar com propostas mais eficientes para ajudar os beneficiários.

Essas soluções podem incluir educação coletiva, monitoramento de quadros crônicos, programas de atividade física e perda de peso, por exemplo.

De modo geral, é uma forma de melhorar os cuidados de saúde e os serviços que a operadora disponibiliza para seus beneficiários.

Quais os principais tipos de estudo de perfil epidemiológico?

Existem três tipos principais de estudos de perfil epidemiológico, com diferentes formatos de aplicação e características.

Nesse caso, vale a pena conhecer mais sobre cada alternativa e quando ela pode ser a escolha ideal para o mapeamento. Confira abaixo:

Estudos caso-controle

Este tipo de estudo é usado para avaliar a associação entre uma exposição e uma doença. Os casos são pessoas com a doença em questão, enquanto os controles são pessoas sem o diagnóstico. 

Os pesquisadores analisam retrospectivamente os registros médicos e as informações de exposição dos casos e controles para determinar se há uma associação entre ambos os dados.

Os estudos caso-controle são úteis para investigar doenças raras ou de longa duração.

Estudos analíticos

Enquanto isso, os estudos analíticos são usados para avaliar a relação entre uma exposição e uma doença, podendo ser prospectivos ou retrospectivos. 

Os estudos prospectivos acompanham um grupo de pessoas ao longo do tempo, registrando suas exposições e ocorrência da condição. 

Enquanto isso, os estudos retrospectivos avaliam o passado para analisar as intercorrências do diagnóstico. 

Os estudos analíticos podem ser usados para investigar a causa e o efeito entre a doença e a exposição populacional a ela.

Estudos descritivos

Finalmente, os estudos descritivos possuem o objetivo de determinar a frequência e distribuição de uma doença ou condição de saúde em uma determinada população. Para isso, podem ser transversais, longitudinais ou ecológicos. 

Os estudos transversais medem a prevalência de uma doença em um determinado momento, enquanto os longitudinais avaliam a incidência ao longo do tempo na população. Ainda, os estudos ecológicos comparam a frequência de uma doença em diferentes populações ou áreas geográficas. 

De modo geral, essa modalidade serve para identificar padrões e tendências em um coletivo social, e podem fornecer informações importantes para o planejamento e avaliação de programas de saúde pública.

Como fazer um mapeamento do perfil epidemiológico dos beneficiários?

Para realizar o mapeamento do perfil epidemiológico dos beneficiários em um convênio de saúde, existem algumas recomendações que podem ajudar durante a avaliação.

Confira as principais sugestões e como elas podem tornar esse processo mais simples:

Investimento em inteligência artificial

O uso da inteligência artificial no mapeamento de perfil epidemiológico é fundamental para reduzir o período de avaliação e identificar os dados mais pertinentes de maneira simples.

Existe uma série de informações que o estudo pode admitir, de modo a comparar os casos e traçar um prognóstico mais assertivo.

No entanto, pode ser mais difícil realizar a captação dos dados, especialmente se a operação acontecer de forma tradicional. Isso compromete a rapidez do estudo e, consequentemente, da elaboração de estratégias.

Nesse caso, a adoção de soluções inteligentes pode tornar a investigação mais simples, utilizando recursos que dispensam mão de obra humana.

Assim, atividades rotineiras e burocráticas passam a ser efetuadas por plataformas digitais e dispositivos treinados, reduzindo o tempo de avaliação.

Além disso, o uso da computação em nuvem, por exemplo, permite que os envolvidos manipulem os dados do mapeamento de perfil epidemiológico com mais segurança pela internet, disponíveis em um servidor compartilhado que facilita a avaliação.

Leitura de dados

Enquanto isso, realizar essa atividade demanda concentrar uma série de materiais para separar os dados pertinentes e traçar métricas que correspondem ao resultado esperado.

Contudo, efetuar essas etapas convencionalmente pode atrasar o estudo, especialmente pelos arquivos dispensáveis na composição de determinado perfil.

Assim, ferramentas como Big Data permitem separar os recebimentos e expor somente as informações pertinentes para o caso.

A leitura de relatórios, formulários e respostas se torna dinâmico, exibindo os filtros que os pesquisadores desejam para encontrar o mapeamento ideal.

Essa facilidade não apenas utiliza inteligência programada, como também garante a segurança da operação na internet, por meio de soluções criptografadas para a leitura de dados confidenciais.

Leitura de imagens 

Além disso, uma forma de realizar o mapeamento de perfil epidemiológico é efetuar a leitura de imagens, como exames.

Esses arquivos são disponibilizados por instituições de saúde e centros de atendimento especializado, contribuindo para as operadoras poderem traçar uma determinada condição.

Atualmente, existem soluções tecnológicas que realizam a leitura de imagens, auxiliando no diagnóstico e traçando os sintomas de cada paciente.

Além de auxiliar os profissionais, também permite que os responsáveis pelo mapeamento tenham um entendimento mais completo sobre as causas e efeitos da doença na população.

Como a tecnologia facilita no mapeamento do perfil epidemiológico?

A tecnologia permite que o mapeamento do perfil epidemiológico seja mais simples, rápido e preciso.

Existem diversas soluções modernas que facilitam a execução das etapas de análise, separando as informações úteis de materiais dispensáveis para o caso.

Enquanto isso, os responsáveis podem complementar suas teorias e composição do estudo com imagens e leitura de dados em dispositivos inteligentes, sem precisar avaliar cada documento de forma individual.

Simultaneamente, os envolvidos podem realizar essas atividades com mais segurança, compartilhando os resultados em servidores criptografados, contando com as facilidades da internet para montar o perfil e divulgá-lo.

Dessa forma, a tecnologia não se tornou apenas um diferencial, mas sim uma necessidade para a realização de um mapeamento de perfil epidemiológico completo e assertivo.

É importante que os convênios de saúde e instituições sigam os avanços da medicina, e possam utilizar de acessos digitais que permitam traçar quadros clínicos mais precisos, elaborando estratégias de atendimento cada vez mais eficientes.

Por esse motivo, é essencial contar com a tecnologia nessas operações, e utilizar ferramentas de texto e imagens inteligentes, como as soluções NeuralMed.

Com desenvolvimento tecnológico e plataformas intuitivas, nossos programas possuem treinamento com médicos especializados e auxiliam na identificação de dados para diagnósticos.

Conheça as soluções da NeuralMed e implemente plataformas com inteligência artificial para auxiliar no seu mapeamento epidemiológico.