Medicina
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4/6/2023

O que é e como funciona o eletrocardiograma digital?

O eletrocardiograma digital é a evolução de um dos exames mais importantes para hospitais, e vale a pena entender como ele funciona.

Com essa avaliação modernizada, é possível obter resultados mais precisos e agilizar os resultados, fornecendo tratamentos rápidos para lidar com o diagnóstico.

Além disso, é uma ferramenta que contribui para o avanço tecnológico da instituição de saúde, atualizando seus exames e rotinas de análise.

Por esse motivo, é importante conhecer mais sobre essa alternativa de avaliação, e conferir os benefícios que ela pode trazer.

Veja essas e outras informações sobre eletrocardiograma digital no conteúdo que preparamos, e saiba se vale a pena implementar esse exame no seu hospital.

O que é eletrocardiograma digital (ECG)?

O eletrocardiograma digital (ECG) é um exame de avaliação que verifica a atividade elétrica do coração, apresentando os resultados em um sistema virtual.

A princípio, se assemelha ao procedimento tradicional, pois também atua com eletrodos, que, próximos à caixa torácica, detectam o ritmo cardíaco e acompanham possíveis desregularidades.

No entanto, em vez de emitir a frequência em papel, o eletrocardiograma digital disponibiliza todos os dados de forma moderna, com software de leitura apropriado.

Dessa forma, quando o aparelho conferir a quantidade de eletricidade no coração do paciente, salvará os resultados com mais precisão e praticidade no computador.

Quais as diferenças entre eletrocardiograma digital e analógico?

A diferença entre um eletrocardiograma digital e analógico se concentra na geração dos gráficos correspondentes à atividade cardíaca.

O modelo tradicional imprime os resultados em tiras de papel, que permitem avaliar o retorno fisicamente, conferindo as métricas e identificando possíveis problemas.

Isso ocorre com um equipamento específico e uma caneta especial, que acompanha os esforços elétricos captados pelos eletrodos grudados no peito do paciente.

Enquanto isso, o eletrocardiograma digital não exige um sistema de impressão convencional, revelando os resultados na tela do computador, com mais rapidez e precisão.

Isso possibilita salvar o arquivo em diferentes formatos, inclusive gráficos diferentes, que possibilitam uma análise mais completa do cardiologista.

Além disso, o exame digital dispensa o uso de papel e canetas especiais, que, além de aumentar os custos da instituição, também tornam o processo mais lento e burocrático.

Como funciona o eletrocardiograma digital?

O eletrocardiograma digital funciona como o exame tradicional, porém utilizando softwares especializados para a leitura das atividades cardíacas.

Inicialmente, o paciente é fixado a um eletrocardiógrafo, que avaliará a eletricidade do seu peito e outras medidas relacionadas ao músculo.

Para facilitar a captação dos estímulos, o técnico ou cardiologista também pode aplicar gel condutor no local da conexão.

No entanto, o aparelho receptor não será conectado a um equipamento de impressão, mas sim a um computador.

A integração entre os dois aparatos ocorre por meio da tecnologia, que permite ao eletrocardiógrafo receber os resultados pelos eletrodos e, imediatamente, exibir na tela.

O profissional terá uma visualização mais completa sobre o exame, inclusive administrando alterações para captar melhor as contrações elétricas, algo que não seria possível com um exame convencional e impresso.

No geral, um exame convencional leva de 5 a 10 minutos para ser concluído, enquanto o eletrocardiograma digital pode reduzir esse tempo pela metade.

Entretanto, não compromete a qualidade da avaliação. Pelo contrário, permitirá uma análise e diagnósticos mais completos, para encontrar todas as possíveis doenças e disfunções associadas ao coração, como:

  • Infarto;
  • Arritmias;
  • Hipertrofias;
  • Pericardite;
  • Doenças genéticas.

Por isso, é importante não apenas oferecer o eletrocardiograma no hospital, como também investir em tecnologias que tornem o processo mais rápido e moderno.

Quais os benefícios do eletrocardiograma digital na saúde?

Adotar o eletrocardiograma digital traz diversos benefícios para instituições de saúde, e vale a pena conhecer essas vantagens ao avaliar a alternativa. Veja abaixo:

Agilidade na execução

O eletrocardiograma digital permite agilizar a execução dos exames, uma vez que diminui o tempo de leitura e transmissão dos resultados.

Com um equipamento computadorizado, o especialista poderá otimizar a verificação e leitura do exame.

Inclusive, sistemas de leitura especializados, como o da NeuralMed, possibilitam avaliar indicações inteligentes sobre possíveis diagnósticos. 

Dessa forma, agiliza a consulta e permite o encaminhamento rápido para outras especialidades necessárias.

Além disso, essa velocidade também possibilita otimizar os recursos da instituição ou hospital, com menos gastos por exame.

Armazenamento em Nuvem

O eletrocardiograma digital não exige impressão dos resultados em folhas especiais, com uso de marcadores que aumentem a durabilidade do exame.

Todos os gráficos são salvos automaticamente no servidor utilizado pela instituição em sua plataforma.

Com isso, outros profissionais poderão conferir o exame, inclusive o cardiologista, em tempo real, acompanhando as possibilidades conforme a leitura finaliza.

Se necessário, o paciente pode integrar diferentes médicos, enviando os exames com facilidade para obter uma avaliação completa do seu caso.

Posteriormente, o ECG ficará registrado no prontuário eletrônico do paciente, diminuindo os recursos físicos de impressão e aumentando o acesso a informações.

Permite emissão de laudo à distância

Além do exame ser digital, ele também permite a emissão de laudos à distância. Isso significa que o médico geral ou cardiologista do caso poderão desenvolver os relatórios de diagnóstico sem precisar estar presente no local do exame.

Para casos graves, é essencial que o retorno aconteça quanto antes, agilizando os tratamentos necessários.

Além disso, o laudo à distância pode ser mais completo, com diferentes gráficos e projeções inteligentes, ao contrário do exame impresso, que disponibiliza menos informações no papel.

Relatórios completos são essenciais para uma ficha detalhada, auxiliando em futuras consultas e entendimento sobre o paciente, o que, consequentemente, aprimora sua experiência e a qualidade dos serviços prestados.

Incentivo à telemedicina

A telemedicina é um conceito que vem ganhando força na área da saúde, e o eletrocardiograma digital incentiva a adoção dessa modalidade em instituições e hospitais.

Com o auxílio da tecnologia, é possível proporcionar diversos tratamentos e avaliações a distância, com benefícios como praticidade, acessibilidade remota e redução de custos.

Mesmo que o ECG seja presencial, para avaliar o paciente, ele se atrela a esse formato de medicina, por conta do acesso na Nuvem e envios pelo servidor.

Não é necessário ter um especialista no local para prosseguir com a avaliação, otimizando o tempo e a consulta.

Ainda, como o eletrocardiograma digital funciona com softwares específicos, é um incentivo para o hospital se modernizar e aderir à telemedicina.

Dessa forma, a equipe poderá avaliar os exames mais rapidamente, seguindo com a consulta da melhor maneira possível.

Como implementar o eletrocardiograma digital?

Após conhecer os benefícios do eletrocardiograma digital, existem algumas dicas que ajudam a implementar essa novidade nas instituições.

Veja as principais recomendações para começar a utilizar esse tipo de exame:

Substitua equipamentos analógicos

Antes de mais nada, é essencial que o hospital substitua os aparelhos analógicos e adquira os programas necessários para executar o eletrocardiograma digital.

Muitos dos equipamentos tradicionais não possuem adaptação para softwares virtuais ou externos, comprometendo a integração com o computador.

Assim, em vez de gastar recursos com alternativas para reutilizar os aparelhos originais, vale a pena substituí-los por novos.

Além de serem aparatos mais modernos, será possível garantir a plena conexão com os softwares, sem problemas de incompatibilidade.

Invista em soluções digitais

Além disso, o eletrocardiograma digital também precisa de soluções modernas para poder ser implementado adequadamente.

É necessário ter ferramentas que recebam as atividades elétricas cardíacas, bem como interpretem essas informações externas e exibam no visor.

Enquanto isso, ferramentas inteligentes, como o TrIA, da NeuralMed, possibilitam uma leitura completa e detalhada do exame ECG no momento em que ele é gerado.

Unir diferentes soluções digitais, especialmente com inteligência artificial, garantirá uma implementação mais dinâmica, completa e eficiente.

Além disso, também assegura que a leitura do exame seja otimizada, mas sem comprometer a qualidade dos laudos.

Como o eletrocardiograma digital auxilia na modernização dos hospitais?

O eletrocardiograma digital permite que hospitais e instituições de saúde se modernizem ao substituir aparelhos antigos e implementar soluções integradas.

Softwares e programas de leitura inteligentes possibilitam agilizar os resultados, garantir diagnósticos mais assertivos e, como consequência, aprimorar o atendimento ao paciente.

Uma vez que o ECG digital exige determinadas tecnologias para ter uma execução eficiente, ele auxilia o hospital na evolução necessária para tornar seus serviços mais inovadores.

Para gestores que possuem dificuldade em começar essa transformação, adotar o eletrocardiograma digital pode ser um primeiro passo estratégico.

Por isso, vale a pena considerar essa alternativa na sua instituição, e contar com ferramentas inteligentes que potencializam os resultados.

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